quarta-feira, 29 de junho de 2011

Só de ouvir já da vontade de sarrar.

Lembram? Foi uma reviravolta.
Todo mundo sarrando no meio do salão e fora dele também.
Música Sintonia do mestre Moraes Moreira.
As fotos são do site Syntheticpubes.com Só para estimular a imaginação.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A arte de chupar



Um pequeno lembrete para os amantes. Saber chupar é uma arte. Não chupe por obrigação ou esperando uma retribuição, a mulher sabe quando o trabalho é feito na burocracia. Uma boa chupada é como um beijo, antecipa como será a trepada. Mau beijador, mau chupador, mau fudedor, simples assim.
Meter a língua na buceta pretendida e ficar rodando horas sem saber para onde vai é um malefício para ambos.
Os que sabem fazer, apreciam e se deleitam com o prazer provocado. Uma boa chupada faz com que a mulher deseje, mais do que deseje implore por seu pau, uma boa chupada faz com que a mulher fique disposta a fazer tudo o que lhe for pedido, falo por mim. Dedique um tempo, sinta ela umedecendo, sinta as contrações, faça ela gozar, seja paciente e generoso. Barba feita é bom, mas uma barba por fazer também tem o seu valor. Aberta, vermelha, molhada, pronta. Agora sim começa o negócio propriamente dito.


PS a foto acima encontrei no ffffound
linnk : http://ffffound.com/image/df4f8e185103fbcadf49d5f564ffa6bf430378ea



Pensamento rápido

Se não éramos um só, porque me sinto metade agora que ele foi embora?

Do verbo trair

Só considero traição quando tem mentira envolvida, quando não há uma prévia negociação entre as partes, quando o outro tenta enganar até ele mesmo, dizendo que aquilo lá não é nada. Mentira é traição. Quando é só um passeio por outra boca, uma saída da dieta, um entendimento rápido entre dois corpos, não é traição. Isso se dá comigo. Meu corpo tem o hábito de se encaixar em outros só por curiosidade.
Amo sim. Amo de fato. Amo a segurança que ele tem, amo o trabalho fixo dele, amo os horários corretos, o mesmo perfume, a gaveta organizada por cores, a barba bem feita, a corrida de 10 quilômetros todo dia, a trepada certeira, a paciência. Amo o jeito que ele segura meus peitos e começa a chupar sempre o da direita primeiro. Amo o almoço de domingo seguido de sobremesa e trepada no sofá. Acontece é  que antes dele aprendi a amar a noite e seus predicados. Adoro o cheiro de bebida e mofo que alguns lugares tem, gosto das possibilidades, gosto de sair sem hora.  Gosto de saber que ele me espera. Saio. Mergulho nessas noites, cachaça, garçons conhecidos, músicas que eu sei a letra, sorrisos, paqueras, já estou dançando há horas com este de camisa azul, cachaça. Um pau duro ralando nas minhas coxas, uma mulher me faz promessas, eu aceito, faço juras. Minha música favorita da última semana está tocando. O mundo acaba daqui a pouco.
Certo ele estar me esperando, certo que vou dar para ele. Certo. Cachaça. Tem uma mão no meu decote, o cheiro de cigarro, carpete nas paredes, o mundo acaba agora. Beijo intensamente um homem com camisa de listras brancas e pretas, faço de conta que é uma homenagem ao botafogo. Estrela solitária.
Certo ele já dormiu. Acho que esse motorista de taxi já me conhece. - Boa noite senhor. – Bom dia senhora.
Certo que ele deve estar puto.
Abrir a porta com cuidado. Banho de horas. Sai uma água escura do meu cabelo um cheiro insuportável de charuto, cigarro de bali e maconha. Não tem cepacol que tire esse bafo de cachaça.
Deito na cama devagar, cheirando a Lavanda Johnson's. Ele nem se mexe. A raiva é um negócio chato danado. Fico de frente para ele, vou descendo a mão para o pau, se o sangue descer para o pau a raiva passa, é uma teoria que eu tenho. Vou acariciando o meu velho amigo, sentindo ele crescer na minha mão, claro que a raiva vai passar. Vou dar tanto para ele. O pau ficando duro, a respiração dele acelerando. Agora as mãos dele seguram na minha cintura, me empurra com força, sai da cama, bate a porta.
Hoje não vai rolar nada. É certo.