Em mim tudo começa com cheiros.
Cada uma tem um cheiro. Não falo de perfumes ou essências. Falo de quando você coloca a mão no meio das pernas dela, o dedo grande na fenda úmida. É deste cheiro particular que me refiro. Cada uma tem um. É com este cheiro que tudo começa. O latejar do pau, a tontura, a vontade de estar ali dentro. Apertado, tem umas que apertam, naturalmente, sem esforço, apertam como se fosse uma vingança.
Esse torpor, um zunindo, essa parte bicho que me toma.
E a textura? Gelatina? Veludo? Barro? De que porra ela é feita?
E quando você encontra uma que se acopla, se mexe junto, que o gemido te desnorteia? Uma que te faz juras e te diz absurdos. Queria acreditar no que dizem elas nessa hora.
Queria.
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